quinta-feira, 26 de março de 2009

Aula 3

Na aula do dia 20 de março foi exposto, com base no texto de André Lemos, um panorama histórico do desenvolvimento tecnológico ao longo da história humana, assim como a evolução da visão do homem perante essa tecnologia inserida em contextos sociais diversos. Os conceitos estudados no texto anterior foram de essencial importância para a compreensão abrangente do texto “O fenômeno Tecnológico através da História”.

As origens pré-históricas

A técnica, nesse período da história humana, é vista como “uma arte, designando uma atividade prática manual e material, de origem divina” (pag. 42), é patente a concepção de técnica abrangia aspectos religiosos. É nessa época que ocorre a bifurcação do universo mágico primitivo, na qual a técnica separa-se da religião, adquire a propriedade transgressora da natureza sem, no entanto, deixar o aspecto sagrado de potência divina, formando um paradoxo existente até os dias atuais. Os conceitos de fundo, qualidade do mundo, e figura, mundo concreto, são desassociados definindo a bifurcação desse universo.


A técnica não era independente da natureza ou da sociedade, era um período de indiferenciação, o oposto do que conhecemos atualmente, pois a técnica na modernidade é autônoma.


As Primeiras Civilizações e os Gregos

O primeiro sistema técnico desenvolvido que a história do homem conhece surge durante a Revolução Neolítica. É nesse período histórico que surgem as primeiras cidades e impérios desenvolvidos, acompanhados por um desenvolvimento dos transportes, da metalurgia, da arte da guerra e por uma estruturação de poder baseada na hierarquia. O surgimento da escrita por volta de 3.500 a.C é fator extremamente marcante para esse contexto.


A inovação, no entanto, não foi fator expressivo, pois as civilizações desse período histórico eram fechadas e sofriam uma espécie bloqueio técnico, conforme conceitua Gille. A civilização grega tem motivos muito específicos para esse “fechamento”, segundo Lemos, a sociedade grega ao associar a técnica à ciência, poderia restringir a evolução tecnológica, devido ao fato do conhecimento cientifico da época ser limitado, apesar do desenvolvimento da matemática, geometria e aritmética. Outra questão levantada é que a o desenvolvimento técnico não seria essencial, visto que existia a mão-de-obra escrava – uma condição social para o que Lemos chama de “bloqueio técnico”. A ascética filosofia platônica legou à teknhè caráter desprivilegiado em relação à verdade, correspondente às formas perfeitas e imutáveis, os arquétipos ideais tão-somente acessíveis pela theoria – a contemplação puramente racional – que leva ao entendimento teorético, a episteme. Em Platão, a técnica não opera como mediação para a verdade, ao contrário, apenas imita a realidade sensível da Phusis, esta já um arremedo das idéias (formas). O conceito de técnica como imitação (mimesis) será essencial em Aristóteles, que, de maneira menos rígida, mantém as distinções platônicas, embora reconheça a importância dos processos imitativos para a criação (poiesis) da arte e das ciências.


Os sofistas,com os manuais-receitas, formularam técnicas na esfera ética, moral, política, econômica e religiosa, expandindo a noção de teknhè para campos abstratos, dessa maneira, certos tipos de comportamento começaram a ser determinados. Paulatinamente a técnica começou a ser dessacralizada. A evolução da cité grega traz o logos ao centro da atenção. É nessa época que a concepção atual da técnica começa a se formar.


Império Romano


Roma possibilitou a formação de uma cultura técnica abrangente, que incorporou elementos de povos conquistados e povo conquistador, sem que necessariamente ocorressem inovações marcantes em relação à técnica grega; seu grande feito está no desenvolvimento das técnicas sociais: o direito, a arquitetura e a urbanização. O império romano situava-se, em uma estabilidade técnica, a atividade era ainda vista como “profana ligada ao medo da ordem divina”(pag.46). Essa estabilidade permanecerá na sociedade ocidental até o século XVII.


Idade Média


Na idade média, ao contrário do que se possa inferir, a atividade técnica foi bastante intensa. As inovações, porém não foram grandes, assim como no período anterior, o misticismo influenciou muito a sociedade. A técnica passa a ser alvo de reflexões, “ao ponto de Gille propor a existência de uma ‘técnica didática’, onde a ciência começa a sentir necessidade da técnica e a técnica da ciência, instaurando o germe da modernidade tecno-científica”(pag. 47), o empirismo passa a ser considerado.

A grande inovação medieval está na utilização da energia, ocorre nesse período o uso da energia hidráulica e eólica, com os moinhos hidráulicos e eólicos . Lemos também destaca o desenvolvimento do maquinismo, no manuseio do metal, que permite a gênese de uma prática industrial.


Enfim, “ todos os elementos que preparam a modernidade estão colocados: um sistema técnico baseado no empirismo e na quantificação matemática, a divisão do tempo, o espírito conquistador da natureza, onde a técnica torna-se laica e secularizada.”(pag 47) Esse contexto foi construído a partir de três fatores, segundo Lemos, a banalização das técnicas já existentes, o desenvolvimento das cidades e o desenvolvimento das profissões, dentro das corporações de oficio. A técnica então começa a configurar-se em moldes antropocêntricos e racionalistas, quebrando a tradição clássica na qual ela era vista como “astúcia com a natureza” (pag. 47). O sistema técnico começa, nessa passagem que levará ao antropocentrismo renascentista, a formar sua “escatologia do progresso social”, que se desenvolverá na visão teleológica do desenvolvimento da modernidade.


O Renascimento


Segundo Lemos, essa fase pode ser conhecida “como a era do maquinismo” (pag. 48). As técnicas que se desenvolvem nessa época são dependentes diretas da energia, demonstrando um progresso em relação às técnicas medievais. A tríade que caracteriza esse período é a bussola, pólvora e a imprensa. Gille coloca “...é um novo sistema técnico que nasce, na medida em que todas as novas invenções são complementares umas das outras” (pag 48)


O ideário renascentista, essencialmente racionalista, cria condições adequadas ao imaginário social para principio da modernidade. A natureza é vista como “objeto de livre conquista” (pag 48), ela é manipulada para de forma operatória.


Também um novo empirismo principia no Renascimento. O Novum Organun de Francis Bacon pretende formular um método experimental radialmente diferente daquele postulado pelos gregos (em especial Aristóteles). Aqui, conhecer implica um poder, uma técnica que pretende estender o império dos homens sobre a natureza. Na França do século XVII, Descartes engendrou o embrião da modernidade filosófica sem, entretanto, levá-las a suas derradeiras conseqüências, tarefa para seus sucessores. Seu livro doutrinário, o Discurso do Método, traça algumas das referências do pensamento moderno: com o cogito, define um provável princípio para nossas hipóteses, com sua especulação dualista sobre as máquinas, na qual esboça uma definição analógica de seu funcionamento, procura estabelecer os limites de nossa técnica. E foram tais limites que os sistemas técnicos modernos buscaram incessantemente pulverizar.


Revolução Industrial


O autor abre esse tópico fazendo uma consideração importante “devemos compreender que não houve no século XVIII uma revolução no sentido de uma ruptura radical, mas a colocação de um novo dispositivo simbólico que vai progressivamente desde a idade média, aumentar o poder e o alcance do complexo tecno-cientifico humano.”(pag 49)


Nesse período existem mais inovações, banalização de técnicas, do que invenções, técnica realmente nova. Essa banalização das técnicas e a criação de uma técnica sobre a outra cria um sistema técnico, segundo Ellul, teórico utilizado por Lemos . A técnica e a ciência começam a se misturar, apesar do desenvolvimento técnico não se constituir a partir de uma “reflexão construída” (pag 50). A tríade desse período é constituída pelo metal, pelo carvão e pela maquina à vapor.


No século XIX, Marx consegue pensar a técnica dentro de um contexto político-econômico, tentando visualizar os efeitos que essas inovações trazem à sociedade, articulando a isso a questão do trabalho.“Como mostra Spengler, é precisamente no século XIX ‘que se apresenta pela primeira vez o problema da técnica e de suas relações com a cultura e com a história’ ”(pag 50)


Tecnocultura e modernidade


Um novo sistema técnico fundamentado na eletrecidade, no petróleo, no motor de explosão e nas indústrias de síntese química configura-se a partir da metade do século XIX. O primeiro período marcante que o autor do texto destaca se dá entre os anos de 1855 a 1870, nos quais ocorre uma adaptação da sociedade nas esferas econômica e técnica a esse contexto. Entre os anos de 1880 a 1900, mudanças significativas ocorrem, a energia começa a ser produzida em larga escala, os meios de comunicação e transporte desenvolvem-se.


A partir da primeira Guerra Mundial, a concepção da técnica vinculada à ciência, leva a disseminação no imaginário social da concepção de progresso. Esse período é marcado por diversos paradoxos, ao mesmo tempo em que essa nova conjuntura leva a idéia da evolução e à excitação, existe um medo perante o desconhecido. Esse período é chamado por Mumford, de Era Neotécnica. Essa Era sucede a Paleotécnica, que seria um período autodestrutivo, ocorrido durante a Revolução Industrial, o qual é precedido pela Era Eotécnica, onde o homem relaciona-se de forma harmoniosa com a natureza.


A organização que vai se formulando a partir do III milênio, segundo Mumford, pode ser chamada de magamáquina. “A modernidade é o ápice desta megamáquina civilizacional. A sociedade moderna é a conseqüência do desenvolvimento da megamáquina através do pentágono: ‘energia, política( poder), propriedade, lucro, privilégio’”. (pag. 52)


Os valores da ciência e da técnica são os da objetividade racionalidade instrumental e da neutralidade. “Cria-se uma organização racional e tecnocrática da vida social” (pag. 50), finalmente o saber cientifico torna-se independente. “A técnica e a ciência transformam-se em ideologia (Habermas) legitimadora do progresso social”(pag. 52)


A modernidade é caracterizada, segundo Habermas, pela a autonomia dos campos da ciência, da moral e da religião. A sociedade, por fim, é administrada por meios científicos e tecnológicos. Essa força simbólica que é agregada à técnica leva o individualismo à sociedade, que está envolvida por um sentimento de procura do “método absolutamente mais eficiente” (pag 54)


Essa nova ideologia tem a linguagem da matemática, segundo G. Hottois, o objetivo é instrumental, dessa forma o homem é afastado do simbólico, a experiência que ele vivência é mediada pela técnica.


A tecnocultura, a tecnosfera, mergulham o homem em um outro patamar, no qual o ele “se tornaria um

instrumento do desenvolvimento técnico”(pag.55), questão já levantada no texto anterior. Outro paradoxo surge “se a atividade técnica está imbricada na emergência da linguagem, toda atividade técnica é uma atividade simbólica”, descaracterizando a essência instrumental da técnica.


Outra questão levantada por Lemos é o fato de a técnica originar uma estrutura social baseada no trabalho especializado (taylorismo, fordismo), a fim de otimizar-se o tempo, o ritmo das máquinas torna-se parâmetro para o ritmo do trabalhador.


Após a Segunda Guerra Mundial surge um novo paradigma baseado na energia nuclear, na informática e na engenharia genética. Nesse novo sistema é que se desenvolve a cibercultura, a sociedade torna-se global.

Após a fase de indiferença (até a Idade Média), a do conforto (modernidade), estamos na fase da ubiqüidade pós-moderna, segundo Lemos. Essa fase é caracterizada pelo escape da linearidade do tempo e do espaço, é possível a telepresença, existe o mundo virtual. No entanto, essas novas tecnologias trazem angústias à humanidade. “Estamos no vácuo espaço-temporal que alguns chamam de fim da história” (pag.57).


A nosso ver, a discussão acerca de uma pós-modernidade perpassa a caracterização do indivíduo: o que distingue o sujeito moderno do sujeito pós-moderno. O sujeito moderno se faz com o projeto iluminista, segundo o qual a razão e o esclarecimento levariam à emancipação do indivíduo; processo definido por Kant alegoricamente como a passagem da menoridade submissa para a maioridade autônoma. A pós-modernidade tem por paradigma subjetivo a fragmentação, a decomposição do sujeito em suas práticas socioculturais, sua diluição em meio ao suposto dinamismo de uma sociedade da informação globalizada. O que se deve perguntar é se esse dito sujeito fragmentado da pós-modernidade não seria antes uma radicalização do sujeito moderno que uma ruptura com ele.


Sarah Bueno Motter e José Fernando Costa

16 comentários:

  1. o tema foi muito bem exposto pelos colegas,com análises e questionamentos bastante pertinentes. de novo, volto à questão do sujeito pós-moderno. parece-me plausível a conclusão do texto quando diz "esse dito sujeito fragmentado da pós-modernidade não seria antes uma radicalização do sujeito moderno que uma ruptura com ele", pois acredito que o que o processo em questão não se configura como uma ruptura, mas sim como uma incorporação da etapa anterior. na minha opinião, uma etapa pressupõe a outra, e as mudanças no que diz respeito à relação do homem no mundo e no desenvolvimento das técnicas vai se configurando em meio ao tempo, num processo dialético de reestruturação das redes de convívio social, alterando, substituindo e incorporando elementos, mas nunca excluindo-os.

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  2. Acho que poderia ter sido dada uma ênfase maior na questão da Idade Média, quando o homem passa a se utilizar de energia hidráulica para o funcionamento de certas máquinas ainda primitivas. A mim, isso parece uma mudança essencial para o entendimento da evolução da técnica e da criação de uma sociedade industrial.
    Mas se o texto se presta à apresentação do conteúdo original, os autores estão de parabéns.

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  3. Achei o texto da Sarah e do José Fernando bastante importante para entendermos as questões levantadas por Lemos. Concordo, sobretudo, com as observações dos autores no que diz respeito à tecnocultura. Apesar de todas as revoluções que a tecnologia nos proprociona - não só em nossos hábitos, mas também na forma pela qual nos relacionamos com o mundo -, o constante desenvolvimento da técnica acaba por tornar o ser humano em instrumento dessa tecnologia, seja ao produzir ciência, seja ao manter a técnica.

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  4. O texto é muito bem organizado e traz uma abordagem boa sobre a relação entre ciência e técnica que - ao meu ver - é a mais importante e que está ligada à situação atual de ambas. A reflexão acerca do indíviduo que se perde em meio a uma sociedade cada vez mais rápida e impessoal é essencial para a compreensão não só dos conteúdos apresentados pelo autor mas para a cultura global e cibercultura.

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  5. O Texto traz questões sobre as evoluções, as etapas históricas da evolução da técnica. Enfim, a parte histórica com o seu contexto, bastante interessantes – por sinal.
    Só digo uma coisa:

    O sujeito pós-moderno é hedonista, subjetivo e condicionado a consumir signos.

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  6. Acho possível fazer uma análise do homem pós-moderno como uma radicalização do moderno, de fato. A impressão que tenho é que a mudança mais relevante é que foram institucionalizados os princípios iluministas em diversos meios sociais. Dessa maneira, o que antes advinha de um esforço individual hoje é parte do inconsciente compartilhado das sociedades em questão.

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  7. Entendo a resenha da Sarah e do José Fernando muito mais perspicaz e com cara de resenha mesmo (e não de resumo) do que as dos outros coelgas. Concordo com os autores quando discutem que o papel do ser humano na organização de sociedade atualmente e que, cada vez mais, encaminha-se para uma sociedade global e, de maneira bruta, "aculturadamente" diferenciada, perde-se em meio à impessoalidade imposta, talvez, pela revolução da técnica e da "maneira técnica" de pensar a vida. Senti, no entanto, falta de trabalho maior em cima da Idade Média, período não raras vezes deixado de lado, mas que é essencialmente importante para entendermos vários pontos da maneira como a sociedade ocidental estpa organizada.

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  8. Em relação ao formato da resenha, acho que a divisão em períodos históricos, assim como no texto de Lemos, facilita a leitura. Destaco, como a colega Camila, a última questão da resenha. Considero que a ruptura não existe visto que "velhas práticas" não foram abolidas do comportamento humano: continuamos produzindo, inovando, nos comunicando, nos relacionando, enfim, interagindo com o ambiente. O que mudou foi a forma de fazer isso ou os meios utilizados para tais fins.

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  9. Achei o texto dos colegas muito bom. Ele expôs, de forma pertinente, as questões levantadas por Lemos, traçando um panorama muito interessante do desenvolvimento tecnológico desde a pré-história, até os dias atuais.
    O que se percebe é que muitas coisas mudaram ao longo da história, principalmente a relação do homem com a técnica e com a ciência e o “uso” delas na sociedade.
    Concordo com a Sarah e o José Fernando quando, no final do texto, eles dizem que o sujeito pós-moderno é muito mais uma radicalização do sujeito moderno, do que uma ruptura total com ele.

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  10. Muito bom o texto e achei bastante pertinente o último parágrafo onde é questionado se "o sujeito fragmentado da pós-modernidade não seria antes uma radicalização do sujeito moderno que uma ruptura com ele". Concordo com esse pensamento.

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  11. Como a maioria dos colegas, destaco o questionamento finaldos colegas, sobre o homem moderno e pós-moderno. Acredito que pensar acerca do tema - se há ruptura ou radicalização - é essencial para que possamos formar nossos pensamentos sobre a era em que vivemos, afinal, por que tipo de homem ela é composta?

    Particularmente, concordo com o comentário da Camila: uma etapa não exclui a anterior, apenas a incorpora.

    (Ângela Camana)

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  12. Apesar de já soar repetitivo, também apreciei muito a opinião dos colegas apresentada no último parágrafo. O homem pós-moderno não rompe com a modernidade, mas radicaliza. Essa discussão permeia nossa sociedade justamete na busca de caracterizar quem seria o homem pós-moderno, com quem e de que formas ele se relaciona no mundo tomado pela técnica.

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  13. O texto dos colegas é muito bom, apresenta as idéias principais do texto original, talvez como já dito poderia ter só trabalhado mais a parte da Idade Média.
    A parte final achei bastante interessante, destacando a parte em que fala que o homem se tornaria um instrumento do desenvolvimento técnico, e também quando fala que o ritmo das máquinas tornou-se parâmetro para o ritmo do trabalhador, tudo isso mostra como o homem e a tecnologia estão cada vez mais ligados.
    Com o passar do tempo passamos da fase de indiferença (até a Idade Média), para a do conforto (modernidade), agora estamos na fase da ubiqüidade pós-moderna, onde estamos angustiados, inconformados, encomodados, tanta tecnologia a nossa volta, mas cada vez queremos mais, onde sabemos pouco de tudo, mas no final muito de nada.

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  14. No colégio, nós somos levados a ligar o período da Idade Média com palavras como atraso e obscuridade. É bom que novos teóricos comecem a mostrar que os renascentistas não estavam certos ao classificar a Idade Média como "era das trevas", pois, como os colegas colocaram houve grandes inovações nesse período, principalmente na área da utilização da energia.

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  15. Gostei muito do texto dos colegas, foi possível resgatar um conteúdo que já estava um pouco esquecido na memória (afinal, essa aula foi no início do semestre). Achei particularmente interessante a idéia de que "a sociedade, por fim, é administrada por meios científicos e tecnológicos". É curioso notar a extrema importância da tecnologia nos dias de hoje. Basta nos vermos sem ela para que percebamos isso.

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